A Própolis na Odontologia

Própolis reduz formação de placa bacteriana.
Pesquisadores identificam composto que combate bactéria responsável pela cárie


Um composto presente na própolis brasileira é capaz de reduzir a formação de placa bacteriana e a conseqüente cárie nos dentes. A substância foi identificada em um estudo recente sobre as propriedades da própolis desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidadede Rochester (Estados Unidos). A pesquisa foi realizada no Brasil por Yong Park, Jaime Cury e Pedro Rosalem e nos EUA pelo brasileiro Michel Hyun Koo.

A própolis é obtida a partir de uma resina que as abelhas retiram das plantas e utilizam para fechar frestas da colméia, o que evita a entrada de vento frio e insetos e impede a ação de fungos e bactérias. Ao ser transportada para as colméias na boca das abelhas, a resina se transforma em própolis. Em países de clima temperado são poucas as plantas que produzem essa resina, mas no Brasil há uma grande variedade delas.

Os cientistas estudaram 500 amostras de própolis do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-oeste do Brasil, que foram classificadas em 12 grupos diferentes. Depois de testar a atividade antimicrobiana de cada grupo, constatou-se que os grupos 3, 6 e 12 -- encontrados respectivamente no Sul, Nordeste e Sudeste -- apresentaram maior atividade contra a Streptococcus mutans, bactéria encontrada na saliva humana, responsável pela formação de placa bacteriana e, em seguida, da cárie.

 

500 amostras de própolis doSul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil foram coletadas e classificadas em 12 grupos diferentes.

A cárie é o processo de dissolução do dente causado quando o pH da boca se torna ácido. Conforme esclarece o professor Yong Park, a acidez pode ser provocada pela S. mutans, que produz a enzima glucosiltransferase (ou Gtf) e a utiliza na quebra da sacarose (açúcar) em glicose e frutose. A partir da glicose, a bactéria sintetiza o membrano (polímero de açúcar) e o deposita na superfície dos dentes, onde passa a sobreviver. "Toda vez que é ingerido açúcar, mais membrano é formado entre as bactérias, o que constitui a chamada placa de massa bacteriana", explica Park. "Ali, as bactérias produzem ácidos orgânicos que diminuem o pH do dente e o fazem dissolver."

Na própolis selecionada (produzida por abelhas da espécie Apis mellifera), os pesquisadores identificaram a presença de apeginina, um composto fenólico com ação antimicrobiana. A apeginina inibe a ação da enzima Gtf e impede a bactéria de fazer a quebra da sacarose. Em seguida, o composto mata a bactéria e evita a formação da placa.

Ao testar a propriedade anticariogênica da própolis com ratos, os pesquisadores perceberam redução de 60 a 70% na formação da placa bacteriana. Nos voluntários que fizeram tratamento com o produto, a redução na formação da placa foi de até 40%. Segundo Park, a Unicamp e a Universidade de Rochester solicitaram em parceria a patente sobre a apeginina. "Futuramente, o composto retirado da própolis deve ser colocado no mercado sob a forma de pasta de dentes ou soluções bucais."

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Centro de Biologia Oral da Universidade de Rochester (EUA) estão patenteando um processo que utiliza substância descoberta no própolis brasileiro no combate à placa bacteriana, um dos principais vilões combatidos nos consultórios dentários. Os pesquisadores descobriram que a substância que as abelhas utilizam como cimento na construção de suas colônias é capaz de combater a GTF, uma enzima responsável pela cola biológica que estrutura a placa bacteriana. Testes em laboratório verificaram que o própolis reduz em 95% a ação da GTF. Em animais, a redução foi de 60% a 70%. A ausência dessa enzima gera danos ao ecossistema de uma das substâncias que mais causam doenças bucais, o Streptococcus mutans.

Mas não se trata de qualquer própolis. Como a substância é feita com o material que as abelhas encontram na natureza, há diversas variedades, algumas sem nenhum valor no combate à placa bacteriana. As pesquisas em que se obteve sucesso foram feitas com material recolhido em Minas Gerais e São Paulo (na cidade de Piracicaba). Só no Brasil, por exemplo, há própolis com doze tipos de composições químicas diferentes. O estudo é feito por Michel Hyun Koo, de Rochester (que apesar do nome e da colocação, é brasileiro e formou-se na Unicamp), Jaime Cury , Pedro Rosalem e Yong K. Park , da Unicamp.

A pesquisa sobre a aplicação do método e a verificação de sua eficiência na formação da placa bacteriana será publicado no Journal of Clinical Periodontology. Este estudo trará a informação sobre a aplicação do método em humanos: em voluntários, houve uma redução de até 40% da formação da placa bacteriana após o tratamento com própolis. Outras substâncias químicas já disponíveis, como a cloroexdina, são capazes de redução maior da palaca em humanos (em até cerca de 70%), mas causam grandes efeitos colaterais, como redução na sensibilidade do paladar, o que não acontece com o própolis, produto totalmente natural.

A própolis é obtida a partir de uma resina que as abelhas retiram das plantas e utilizam para fechar frestas da colméia, o que evita a entrada de vento frio e insetos e impede a ação de fungos e bactérias. Ao ser transportada para as colméias na boca das abelhas, a resina se transforma em própolis. Em países de clima temperado são poucas as plantas que produzem essa resina, mas no Brasil há uma grande variedade delas. Os cientistas estudaram 500 amostras de própolis do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-oeste do Brasil, que foram classificadas em 12 grupos diferentes. Depois de testar a atividade antimicrobiana de cada grupo, constatou-se que os grupos 3, 6 e 12 -- encontrados respectivamente no Sul, Nordeste e Sudeste -- apresentaram maior atividade contra a Streptococcus mutans, bactéria encontrada na saliva humana, responsável pela formação de placa bacteriana e, em seguida, da cárie.

A cárie é o processo de dissolução do dente causado quando o pH da boca se torna ácido. Conforme esclarece o professor Yong Park, a acidez pode ser provocada pela S. mutans, que produz a enzima glucosiltransferase (ou Gtf) e a utiliza na quebra da sacarose (açúcar) em glicose e frutose. A partir da glicose, a bactéria sintetiza o membrano (polímero de açúcar) e o deposita na superfície dos dentes, onde passa a sobreviver. "Toda vez que é ingerido açúcar, mais membrano é formado entre as bactérias, o que constitui a chamada placa de massa bacteriana", explica Park. "Ali, as bactérias produzem ácidos orgânicos que diminuem o pH do dente e o fazem dissolver." Na própolis selecionada (produzida por abelhas da espécie Apis mellifera), os pesquisadores identificaram a presença de apeginina, um composto fenólico com ação antimicrobiana. A apeginina inibe a ação da enzima Gtf e impede a bactéria de fazer a quebra da sacarose. Em seguida, o composto mata a bactéria e evita a formação da placa.

Ao testar a propriedade anticariogênica da própolis com ratos, os pesquisadores perceberam redução de 60 a 70% na formação da placa bacteriana. Nos voluntários que fizeram tratamento com o produto, a redução na formação da placa foi de até 40%. Segundo Park, a Unicamp e a Universidade de Rochester solicitaram em parceria a patente sobre a apeginina. "Futuramente, o composto retirado da própolis deve ser colocado no mercado sob a forma de pasta de dentes ou soluções bucais." A pesquisa sobre a aplicação do método e a verificação de sua eficiência na formação da placa bacteriana será publicado no Journal of Clinical Periodontology.

Este estudo trará a informação sobre a aplicação do método em humanos: em voluntários, houve uma redução de até 40% da formação da placa bacteriana após o tratamento com própolis. Outras substâncias químicas já disponíveis, como a cloroexdina, são capazes de redução maior da palaca em humanos (em até cerca de 70%), mas causam grandes efeitos colaterais, como redução na sensibilidade do paladar, o que não acontece com o própolis, produto totalmente natural.

Fonte: http://www.prometeu.com.br/noticia.asp?cod=167; http://www.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n480.htm acesso em maio de 2002 Cronologia do Desenvolvimento Científico e Tecnológico Brasileiro, 1950-200, MDIC, Brasília, 2002, páginas 334 envie seus comentários para abrantes@inpi.gov.br . Esta página não é uma publicação oficial da UNICAMP, seu conteúdo não foi examinado e/ou editado por esta instituição. A responsabilidade por seu conteúdo é exclusivamente do autor.

ALECRIM DO CAMPO MOSTRA PROPRIEDADES
PREVENTIVAS CONTRA A CÁRIE


Extratos das folhas de alecrim-do-campo apresentaram atividades biológicas que revelaram seu potencial terapêutico para a prevenção do desenvolvimento de cárie dental. Esses resultados abrem caminhos para criação de cremes dentais e enxaguatórios bucais a base da planta. A conclusão é da pesquisa desenvolvida por Denise Pimenta da Silva Leitão, em seu doutorado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP.

Alecrim-do-campo
Segundo a pesquisadora, o alecrim-do-campo é a principal matéria-prima da própolis verde, uma variedade de própolis produzida mais especificamente nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Diversos estudos têm mostrado que a própolis verde é capaz de inibir a proliferação de Streptococcus mutans ( S. mutans ), apontado como agente causal primário ou iniciador da cárie dental em seres humanos.

No trabalho que originou seu doutorado, Denise faz justamente a comparação do extrato de própolis verde com o extrato do alecrim-do-campo. Verificou-se que em todos os parâmetros bioquímicos avaliados do microorganismo Streptococcus mutans , os extratos do alecrim tiveram uma atividade praticamente igual ao extrato da própolis verde. A pesquisa teve a orientação do professor Augusto César Spadaro.

Nos testes in vitro , foi observado o mesmo perfil inibitório na produção de ácidos e de enzimas glucosiltransferases do S. mutans , que as utiliza para produzir polissacarídeos de adesão que permitem à bactéria grudar no dente", conta Denise. "Essas enzimas usam a sacarose da nossa dieta para fabricar polissacarídeos (moléculas grandes de carboidratos) de adesão, grudando na superfície do dente e formando a placa dental." De acordo com a pesquisadora, em doses um pouco maiores, o extrato do alecrim-do-campo foi capaz também de eliminar essas bactérias.

Produto Farmacêutico

Nos últimos anos, vários trabalhos foram publicados sobre a atividade biológica de extratos de própolis verde nos fatores de virulência de Streptococcus mutans relacionados à cárie dental. A finalidade é direcionar o uso da própolis verde como produto farmacêutico no tratamento e prevenção de cáries dentais e outras infecções da cavidade bucal.

Embora exista todo um cuidado com a qualidade de produtos farmacêuticos preparados a partir de própolis, a sua padronização para a produção de medicamentos ainda encontra vários obstáculos, pelo fato de a composição química desta resina estar sujeita a inúmeras variações sazonais e ambientais", explica Denise.

Segundo a pesquisadora, a matéria-prima de origem vegetal, embora também esteja sujeita a variações sazonais de sua composição química, oferece uma facilidade maior para padronização, desde que seu plantio seja feito sob rigoroso monitoramento. "A produtividade de matéria-prima vegetal em relação à própolis verde representa um fator vantajoso".

fonte: Serviço de Comunicação do Campus de Ribeirão Preto da USP. Marcadores: alecrim.

PRÓPOLIS GANHA FORÇA NA ODONTOLOGIA
Variedade produzida no Estado apresenta resultados animadores no tratamento de pacientes com candidíase bucal, atendidos gratuitamente na Clínica de Estomatologia da UFMG. A própolis, tão conhecida por suas propriedades antibacteriana, fungicida, imuno-estimulante e cicatrizante, vem ganhando força em pesquisas e tratamentos odontológicos. Na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a chamada própolis verde, substância resinosa coletada pelas abelhas a partir dos brotos do alecrim do campo (Baccharis dracuculinfolia), para assepsia e proteção da colméia, vem sendo usada com sucesso no combate a doenças, como a candidíase bucal.

Desde 1996, pesquisadores da faculdade estudam o efeito antibacteriano e antibiótico da própolis, que tem se mostrado tão ou mais eficiente que antibióticos convencionais, no combate a microorganismos que provocam alterações periodontais, como a gengivite e a periodontite, bem como de fungos que causam lesões de mucosa.

O professor-adjunto de patologia bucal e vice-diretor da faculdade, Vagner Rodrigues Santos, diz que um dos resultados mais recentes da pesquisa, que será publicada em breve por uma revista especializada britânica, é o uso da própolis no tratamento da candidíase bucal, em pacientes que usam dentadura. “Ministramos a própolis, sob a forma de extrato, a um grupo de 20 pacientes atendido gratuitamente na Clínica de Estomatologia. Sob nossa orientação, eles fizeram quatro aplicações diárias, durante dez dias. Após avaliação dos dados colhidos antes do tratamento e a repetição de todos os testes microbiológicos, constatamos que em 19 deles as lesões desapareceram totalmente”, conta.

A divulgação da pesquisa, lembra o professor, serve de alerta, já que muitos usuários de dentadura passam anos sem procurar o dentista e podem ter a doença, que é silenciosa, não provoca dor e costuma manifestar-se apenas por lesões de coloração vermelha no céu da boca, sob a dentadura. “A candidíase bucal tem fácil tratamento e controle, mas é preciso que o paciente siga os procedimentos recomendados, pois ela pode reincidir”, explica.

Em teste in vitro, a própolis também se mostrou eficaz no tratamento da doença, a partir de amostras colhidas em pacientes HIV positivo. “Nas primeiras avaliações, ela se mostrou até mais eficaz que antibióticos disponíveis no mercado. O próximo passo será fazer o estudo direto nos pacientes”, antecipa o professor.

O Brasil exporta cerca de 70 toneladas de própolis in natura ao ano, para fins medicinais, e tem como principais compradores Japão, Estados Unidos, Alemanha e China. A própolis verde é rica em artepelin C, fenólicos e flavonóides. Atualmente, há 300 componentes isolados e muitos deles já foram patenteados para o uso medicinal. No Japão, médicos alopatas também usam esse produto no tratamento do câncer. “A população já descobriu as vantagens da própolis na solução de problemas da pele e infecções de garganta, mas ainda há muito mais a conhecer”, diz o diretor da Pharma Nectar, José Alexandre Silva de Abreu, que fornece a própolis usada pela UFMG.

PRÓPOLIS É USADA NA PRODUÇÃO DE GEL DENTAL PARA PREVENIR DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS E BACTÉRIAS.
29/12/2005 - Por Danilo Rocha da Ascom/UFPE

Pesquisa desenvolvida pelo pós-graduando Lívio César Cunha, do Doutorado em Ciências Farmacêuticas da UFPE, aponta as diversas utilidades da própolis, dentre elas na assepsia da boca e próteses dentárias. A tese “Desenvolvimento tecnológico de gel dental sem abrasivo para assepsia de próteses dentárias fixas e removíveis” é orientada pelo professores Pedro Rolim , da UFPE, e Graça Cito, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O trabalho é uma ramificação de uma pesquisa mais abrangente sobre a própolis com o intuito de desenvolver uma linha de produtos para higiene oral composto de enxaguatório bucal, gel dental e goma de mascar para combater a formação de cáries e infecções provocadas por fungos ou bactérias. A própolis é produzida pelas abelhas e utilizada na higienização das colméias. Dessa forma, os estudiosos se propuseram a desenvolver um produto a base dessa mistura que evitasse a infecção das próteses dentárias durante o seu manuseio.

Segundo Cunha, ao retirar a prótese da boca, o indivíduo contamina a cavidade bucal e expõe a peça. Por sua vez, o carbonato de cálcio, presente nos cremes dentais, é um material abrasivo que causa ranhuras nas próteses durante a escovação, permitindo a ocorrência de espaços para desenvolvimento de fungos na peça e no palato, popularmente conhecido como céu-da-boca, proporcionando o surgimento da estomatite, uma infecção causada por fungos cândida.

De acordo com o doutorando, a idéia foi bem-sucedida ao unir um produto antifungicida e menos abrasivo na escovação dos dentes e próteses. A própolis poderia ser utilizada nos cremes dentais e enxaguatórios bucais com a finalidade da prevenção microbiana e fungicida. Além dos benefícios a saúde, à utilização da própolis na higiene bucal também acena como uma alternativa mais barata e acessível à população sem acesso ao tratamento dentário. “Podemos produzir algo que melhore a saúde bucal do nosso País com matéria-prima local, abundante e renovável para atingirmos a população de baixa renda”, afirma Cunha.

A pesquisa com a própolis já rendeu o desenvolvimento de um gel que está sendo testando in vitro e posteriormente será analisado em seres humanos numa parceria com o Departamento de Odontologia da UFPE. A expectativa é de que em seis meses a fase de teste esteja concluída e, futuramente, esteja disponível no mercado em cremes dentais e enxaguatórios bucais.

A própolis também está sendo estudada para sua utilização em goma de mascar. Na análise do pesquisador, a goma de mascar estimula a salivação e, portanto, ela permanece mais tempo na cavidade bucal proporcionando a remineralização do dentes e estimulando a atividade antimicrobacteriana da própolis durante a mastigação.

Existem dois tipos de própolis, a vermelha e a verde. Essa segunda opção foi a utilizada nos estudos do Departamento de Farmácia por se tratar de uma matéria-prima retirada em uma flora homogênea, conferido uma característica única, uma vez que cada própolis varia de acordo com a flora de onde as abelhas retiram a resina para sua fabricação. Isso justifica a grande variedade de própolis no Brasil, um dos maiores produtores mundiais, com diversificada flora e extensão continental.

Os resultados parciais do projeto foram apresentados em Havana, Cuba, entre os dias 28 de novembro a 2 de dezembro, no Congresso da Federação de Farmacêuticos da América Central e Caribe. O projeto foi apresentado naquele país que já possui larga pesquisa com a própolis, caracterizada por uma flora menos diversificada.

Laboratório de Tecnologia dos Medicamentos – Departamento de Farmácia. Lívio César Cunha/ Professor Pedro Rolim.

PRÓPOLIS E ENDODONTIA

Produto natural, produzido pelas abelhas para vedar suas colméias e protegê-las contra microrganismos, a própolis apresenta propriedades antimicrobiana, antiinflamatória, cicatrizante, imunomoduladora, antimutagência, conhecidas pela medicina popular e comprovadas na literatura científica. Por isso, o desenvolvimento de pesquisas envolvendo a própolis vem aumentando ano a ano.

Na odontologia, diversos estudos têm demonstrado sua efetividade em inibir a formação de placa bacteriana. A aplicação da própolis na terapêutica endodôntica ainda tem sido pouco explorada. Por apresentar todos os efeitos já citados, a própolis tem tudo para ser uma ótima opção de medicação intracanal, pois o tratamento endodôntico sempre busca a diminuição do processo inflamatório no periápice e o completo reparo dos tecidos periodontais apicais.

Partindo desta hipótese, surgiu a proposta do desenvolvimento de uma fórmula a base de própolis para ser utilizada como medicação intracanal. Inicialmente foram testadas as atividades antiinflamatória e antimicrobiana de formulações líquidas desenvolvidas pelo laboratório de farmacotécnica da Universidade Estadual de Maringá-UEM, a partir de extrato bruto de própolis. Todos os testes em ratos foram desenvolvidos no Laboratório de Inflamação da Universidade Estadual de Maringá-UEM.

Os resultados encontrados foram promissores e deram subsídios para o desenvolvimento de formulações pastosas, as quais serão agora testadas através de uma parceria entre a Universidade Estadual de Maringá-UEM e a Faculdade de Odontologia de Bauru – FOB/USP e será tema de tese de doutorado.
Fausto Rodrigo Victorino especialista em Endodontia Mestre em Ciências Farmacêuticas – UEM Doutorando em Endodontia – FOB/US
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